A arte da colagem é geralmente pouco valorizada.
Muitos não lhe dão o devido crédito por considerá-la muito mais um exercício do que uma manifestação digna do devido reconhecimento.
Há aí muito de preconceito, incompreensão ou falta de entendimento de como se trata de um universo com particularidades.
A poética de Paulo Lionetti auxilia a colocar essas questões no âmbito da visualidade.
O seu trabalho baseado na reciclagem de papeis tem como base recortes que seriam descartados.
A partir deles, torna-se possível apresentar uma interpretação do mundo que começa nos fragmentos para atingir o conjunto.
Trata-se de um processo de escolhas que se dá de duas maneiras interligadas.
É necessário selecionar aquilo que entra na obra e como cada um dos elementos selecionados se articula com os outros, criando um discurso.
Esse é o momento mais fascinante, porque permite a leitura daquele que vê o material.
Toda essa caminhada intelectual demanda raciocínio, prática e sensibilidade.
Essa trajetória em cada artista se dá de uma forma.
No caso de Paulo Lionetti, o seu resultado encanta pelo detalhe e cuidado de oferecer ao a quem vê um conjunto que é produto daquilo que ele, como criador, observa, interpreta e reconstrói com delicadeza e talento.
Muitos não lhe dão o devido crédito por considerá-la muito mais um exercício do que uma manifestação digna do devido reconhecimento.
Há aí muito de preconceito, incompreensão ou falta de entendimento de como se trata de um universo com particularidades.
A poética de Paulo Lionetti auxilia a colocar essas questões no âmbito da visualidade.
O seu trabalho baseado na reciclagem de papeis tem como base recortes que seriam descartados.
A partir deles, torna-se possível apresentar uma interpretação do mundo que começa nos fragmentos para atingir o conjunto.
Trata-se de um processo de escolhas que se dá de duas maneiras interligadas.
É necessário selecionar aquilo que entra na obra e como cada um dos elementos selecionados se articula com os outros, criando um discurso.
Esse é o momento mais fascinante, porque permite a leitura daquele que vê o material.
Toda essa caminhada intelectual demanda raciocínio, prática e sensibilidade.
Essa trajetória em cada artista se dá de uma forma.
No caso de Paulo Lionetti, o seu resultado encanta pelo detalhe e cuidado de oferecer ao a quem vê um conjunto que é produto daquilo que ele, como criador, observa, interpreta e reconstrói com delicadeza e talento.
Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
(2019)
Ame o seu Próximo como a si mesmo!
(Colagem sobre cartão 70x50cm)
.
Abaixo: Técnica Mista sobre tela ( Colagem e Tinta Acrílica)
Obra: "Viagem do Prateado" (Selecionado para o 1° Salão de Belas Artes Clodomiro Amazonas - Taubaté/S.Paulo)
Versão 2 da Frida...
